Governo nega controlo da Galp pela ENI - TVI

Governo nega controlo da Galp pela ENI

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A italiana ENI tem apenas uma opção para aumentar a sua posição na Galp dos actuais 33,3% para pouco mais de 47%, e não para obter o domínio da Galp, afirmou o primeiro-ministro, José Sócrates, no debate que decorre no Parlamento, sobre o OE 2006.

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«A ENI não tem nenhum direito de passar de 33,3% que tem na Galp para o domínio da Galp. Tem o direito é de passar de 33,3% para pouco mais de 47%», disse. Recorde-se que, de acordo com um acordo parassocial estabelecido com a ENI, a empresa italiana tem, desde o final de Outubro passado, o direito de exercer uma opção que lhe dá a possibilidade de aumentar a sua participação de bloqueio na Galp, de 33,3%, para mais de 47%, devido ao facto da empresa portuguesa não ter entrado em bolsa.

«Enquanto decorrem negociações entre a ENI e a Galp, é muito importante sublinhar este ponto. Se a ENI exercer o seu direito, esse direito não é de tomar conta da companhia», afirmou o primeiro-ministro, garantindo que «o Estado fará o que tem a fazer por forma a assumir as suas responsabilidades, em conjunto com os outros accionistas, na condução estratégia da empresa». Apesar de estarem ainda a decorrer as negociações entre as duas empresas, a companhia italiana afirmou já «não estar disponível» para vender a posição que detém na Galp.

Recorde-se que, além da posição de 25,774% que o Estado tem na Galp e da posição já referida da ENI, são ainda accionistas da petrolífera a REN, com 18,3%, a EDP com 14,268%, a Parpública (holding estatal) com 4,23%, a Iberdrola com 4% e a Portgás e Setgás com 0,044% cada.
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