A ligação fluvial entre o Barreiro e o Terreiro do Paço (Lisboa) voltou hoje a ser afectada devido ao segundo dia de greve dos mestres das embarcações da Soflusa, com adesão quase total, segundo sindicatos e empresa.
Dos oito mestres que normalmente estão «escalados» para o período entre as 05:00 e as 08:00 apenas um não aderiu à greve, adiantaram à agência Lusa o presidente do Sindicato dos Transportes Fluviais, Costeiros e da Marinha Mercante e a Directora do Departamento Comercial da Soflusa.
O presidente do sindicato, Albano Rita, adiantou que, durante o período de greve, apenas um barco fez a ligação, mas só a partir das 07:00.
Albano Rita acrescentou que a paralisação de hoje é idêntica à de quarta-feira, e que apesar dos efeitos a administração da empresa não abriu o diálogo.
A directora da Soflusa, Teresa Gato, referiu que os meios alternativos colocados à disposição dos passageiros foram eficazes, evitando aglomerações nos cais.
Teresa Gato disse ainda que a administração da empresa não dialoga com o sindicato enquanto os trabalhadores estiverem em greve.
A greve dos mestres das embarcações da Soflusa, que reclamam aumentos salariais entre os 60 e os 80 euros, teve início quarta-feira e vai prolongar-se até ao dia 04 de Maio, com excepção do fim-de-semana.
A paralisação é feita em dois períodos do dia: entre as 05:00 e as 08:00 e entre as 18:00 e as 20:00.
Greve da Soflusa pára barcos entre Barreiro e Terreiro do Paço
- Redação
- Lusa/PGM
- 28 abr 2005, 12:39
A ligação fluvial entre o Barreiro e o Terreiro do Paço (Lisboa) voltou hoje a ser afectada devido ao segundo dia de greve dos mestres das embarcações da Soflusa, com adesão quase total.
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