Líderes europeus retomam debate sobre crise económica - TVI

Líderes europeus retomam debate sobre crise económica

Bruxelas- Foto Lusa/EPA

Posição que os membros europeus vão assumir na próxima Cimeira do G-20 está em cima da mesa

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Os líderes da União Europeia retomaram esta sexta-feira em Bruxelas o debate sobre as medidas para fazer frente à crise económica e a posição que os membros europeus vão assumir na próxima Cimeira do G-20 em Londres.

De acordo com a Lusa, os 27 acordaram que, para já, não são necessários novos planos de estímulo económico e que a prioridade deve ser dada à aplicação das decisões já tomadas e à reforma da arquitectura financeira internacional.

«Temos de nos concentrar na origem real desta crise que é o colapso dos mercados financeiros», disse à imprensa o primeiro-ministro finlandês, Matti Vanhanen, à chegada à sede do conselho europeu.

Durão «honrado»

No projecto de conclusões que os chefes de Estado e de governo estão a analisar, reafirma-se a confiança na capacidade da UE para ultrapassar esta crise, designadamente nas perspectivas a médio e longo prazo da economia europeia.

Coordenação europeia vai permitir «superar crise»

«Se continuarmos a trabalhar de forma coordenada, no contexto do mercado único e da união económica e monetária, a UE vai superar a crise e emergir ainda mais forte», lê-se no projecto de conclusões, modificado durante a madrugada.

Os 27 consideram considerável o esforço fiscal realizado até agora a nível nacional e europeu para reactivar a economia, um total de cerca de 400 mil milhões de euros para este ano e para o próximo.

«Embora ainda vá levar tempo para que se notem os seus efeitos positivos na economia, a magnitude do esforço fiscal (cerca de 3,3 por cento do PIB da UE) vai gerar novos investimentos, estimular a procura, criar emprego e ajudar a União a avançar para uma economia de baixo consumo de carbono», lê-se no documento.

Em declarações à imprensa, o primeiro-ministro estónio, Andrus Ansip, referiu que a UE «terá de voltar algum dia a uma disciplina orçamental rigorosa» porque a despesa pública não pode crescer ilimitadamente.

A Cimeira da Primavera reiterará esta sexta-feira o «firme compromisso» de todos com a manutenção de umas finanças públicas saneadas e com o objectivo de regressar aos objectivos de equilíbrio a médio prazo «quanto antes».
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