Mão-de-obra barata e qualificada atrai empresários portugueses à Polónia - TVI

Mão-de-obra barata e qualificada atrai empresários portugueses à Polónia

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A procura de novos mercados, a qualificação e reduzido custo de mão-de-obra, a dimensão do mercado e o seu potencial de crescimento, bem como a localização geográfica, foram alguns dos factores que levaram os empresários portugueses a apostar na Polónia.

Um estudo baseado nas 24 empresas polacas com capitais portugueses, que constam da base de dados da delegação do Instituto do Comércio Externo de Portugal (ICEP) Varsóvia, mostra que mais de 55% das empresas portuguesas na Polónia operam no sector da Indústria, sendo que 33,3% são de Construção, 22,2% de Serviços e 5,6% de outras actividades.

A Alemanha, a China e a Espanha são apontadas como os países concorrentes com os interesses empresariais portugueses na Polónia.

Além disso, cerca de 47% das empresas foram constituídas antes do ano 2000 e 53% depois do ano 2000, sendo que 83% das empresas são Sociedades por Quotas e 11% são Sociedades Anónimas.

Do total de 24 empresas, 83% tem capital 100% português e 97% da facturação faz-se no mercado nacional (Polónia).

Numa análise por tipo de empresas, 53% são pequenas, 29% são médias empresas e 17% são grandes empresas.

Mais de 60% dos empresários diz que voltaria hoje a efectuar os investimentos feitos naquele mercado, sendo que quase 70% das mesmas diz não ter recorrido a qualquer mecanismo de apoio disponível em Portugal. Mais de metade das empresas diz que o volume de facturação naquele mercado corresponde ao esperado, mas 22,2% dizem que ficou abaixo das suas expectativas.

Quanto aos trabalhadores, quase 43% das empresas diz que menos de 2,5% dos seus funcionários são expatriados.

No que se refere aos obstáculos encontrados no início da actividade por estas empresas na Polónia, as condições de mercado e os obstáculos institucionais e burocráticos são apontados por grande parte das empresas. As debilidades a nível da administração pública são referidas pela totalidade dos inquiridos e as do sistema financeiro por 60% dos mesmos.
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