A leitura estava prevista para 4 de Janeiro, às 14:30, mas a presidente do colectivo de juízes, Ana Wiborg, decidiu adiá-la por uma semana.
Ana Wiborg, Ana Peres e Simões de Almeida são os juízes responsáveis por este acórdão, com que termina o julgamento em que Vale e Azevedo era acusado de peculato e falsificação de contratos.
José António Barreiros, advogado de Vale e Azevedo, pediu a absolvição do seu cliente, defendendo que não terá ficado provada a apropriação de 5 milhões de euros (1 milhão de contos) com a venda dos terrenos da urbanização Sul do Benfica, nem tão pouco a falsificação de contratos.
Posição diferente tem o Ministério Público (MP), que pediu 4 anos e 6 meses de pena de prisão para o antigo presidente do Benfica, dando como provados um crime de peculato e três de falsificação.
Em relação a António Leitão, antigo director financeiro do Benfica na gestão de Vale e Azevedo e co-arguido do processo, o MP considerou não ter sido provada a acusação de três crimes de falsificação de documentos, tendo sido pedida a sua absolvição.
Ministério Público pede até 5 anos de prisão para Vale e Azevedo
- Redação
- Lusa/SP
- 11 jan 2005, 07:58
A leitura do acórdão do colectivo de juízes do processo conhecido como "caso EuroÁrea", em que é arguido o antigo presidente do Benfica João Vale e Azevedo, está marcada para hoje, ao início da tarde, no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa.
Continue a ler esta notícia