O que distingue um imóvel de luxo? - TVI

O que distingue um imóvel de luxo?

Imóveis de Luxo

Hotel de 90 milhões à venda em Portugal

Já alguma vez pensou o que distingue um imóvel de luxo de outro «normal»? Imagine uma casa, mesmo que não muito grande, recheada de pormenores exclusivos, de materiais de primeira qualidade, com a assinatura de um arquitecto de renome. É isso mesmo: um luxo é aquilo que nem todos podem ter.

Se estava à espera de ver um valor milionário, esqueça. «O que faz um imóvel de luxo não é preço». Quem o diz é o director-geral da imóveisdeluxo, uma mediadora que opera apenas neste segmento. «O que distingue um imóvel de luxo vai desde a exclusividade, a singularidade, a qualidade, os detalhes, até ao projecto de arquitectura. Tem alguma carga subjectiva», refere Marco Costa.

Embora muitos dos cem imóveis que a empresa tem à venda tenham, de facto, preços exuberantes, esse não é o critério de selecção. «Não podemos fixar valores mínimos. Se for um T1, por exemplo, só com um quarto, pode ser um imóvel de luxo mas o valor dele nunca será muito elevado. Além disso, para se fixarem limites de preços, teria de ser um limite para cada escritório, porque o valor dos imóveis também varia de região para região do País. Mas, na verdade, os critérios de admissão são diferentes», explica.

O imóvel mais caro que está à venda no site tem um preço de cinco milhões de euros, mas a imóveisdeluxo tem outros em carteira, alguns de valores surpreendentemente mais elevados. O primeiro lugar no pódio das «extravagâncias» é uma unidade hoteleira, cujo valor é de 90 milhões de euros. Fora de Portugal, surge destacado um terreno no Rio de Janeiro, por 275 milhões de dólares (cerca de 186,3 milhões de euros).

Com valores destes, é normal que os imóveis demorem algum tempo a escoar. «Se calhar colocamos um de dois em dois meses. Como só estamos a funcionar há um ano e com apenas duas unidades, ainda não temos background suficiente para apresentar uma estatística muito concreta. Alguns negócios deverão ainda fechar-se até ao final do ano, o que altera logo a média. Mas a nossa estimativa é que cada escritório faça entre oito e dez negócios anualmente», concluiu o responsável.
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