OE2009: «Este é um Orçamento de realismo, prudência e rigor» - TVI

OE2009: «Este é um Orçamento de realismo, prudência e rigor»

Finanças

Consolidação alcançada nas contas públicas não pode ser deitada a perder

O Orçamento do Estado para 2009 (OE2009) é um Orçamento «de realismo, prudência e rigor», disse o ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, na conferência de imprensa de apresentação do mesmo.

«É um OE realismo porque não ignoramos a situação internacional. Temos a consciência de que a economia mundial em geral e as economias que mais proximamente se relacionam connosco, estão a passar por uma conjuntura de crise financeira, com consequências nos níveis de desempenho económico e com efeitos visíveis já no nível de crescimento económico», disse o ministro.

Teixeira dos Santos admitiu ainda que «esta é uma conjuntura que também nos afecta» e que «Portugal não está imune à situação financeira internacional». «Por isso é que este é um OE realista, que tem bem presente essa realidade, e o que ela representa para as famílias portuguesas, para as empresas portuguesas».

Mas este é também «um OE de prudência, devido aos pressupostos em que assenta, quanto à conjuntura internacional e cenário macroeconómico».

«Não ignoramos que este é um exercício que é feito num ambiente de maior incerteza. Temos que assentar as nossas previsões orçamentais nas projecções para a economia mundial e nos pressupostos adoptados no âmbito da União Europeia, em termos de preço do petróleo, crescimento da economia mundial, taxas de juros, taxa de inflação europeia, etc.», explicou ainda o ministro.

E este é ainda «um OE de rigor porque sabemos que a economia portuguesa se ressente da conjuntura internacional, que ela se reflecte no crescimento. Sabemos que é necessário responder a desafios, sem perder de vista o rigor com que temos conduzido a política orçamental deste País».

A explicação do governante é simples: «Nós ganhámos um capital nos últimos anos, que é muito importante: temos contas públicas sãs, reduzimos o défice e isso dá solidez à economia, permite preparar melhor o futuro. Não podemos agora delapidar esse património conquistado, não podemos deitar a perder o que se ganhou».
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