Os ovos de ouro do Grupo Caixa - TVI

Os ovos de ouro do Grupo Caixa

CGD

A CGD tem na sua carteira participações financeiroas que superam os três mil milhões de euros.

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Escreve o «Diário de Notícias» que a Caixa Geral de Depósitos deu ao Estado, nos últimos cinco exercícios, mil milhões de euros, sob a forma de dividendos. E continua a acumular lucros. Este ano, só até Setembro, já vai com um resultado líquido positivo de 675,6 milhões de euros, mais do que os 539,6 milhões de euros conseguidos no total de 2006. Nos últimos cinco anos, tirando o excepcional exercício de 2004, em que não foram distribuídos dividendos, a Caixa tem passado para o estado entre 48% e 57% dos lucros. Nada mal. Uma «mina», pensará o ministro das Finanças. O poder da Caixa é, no entanto, muito maior do que conseguir «apenas» rechear os cofres públicos. Ainda assim, as participações financeiras da Caixa Geral de Depósitos (não considerando o universo das participadas que consolidam a 100%)-num levantamento que não é exaustivo, porque a Caixa não nos facultou qualquer informação actualizada-valem mais de três mil milhões de euros, ou seja, se vendesse daria para saldar praticamente o défice orçamental português, que para este ano está avaliado em 4,87 mil milhões de euros.

Em Portugal, a Caixa Geral de Depósitos está no centro estratégico das principais empresas portuguesas, que não só lhe garantem poder, como dividendos recheados. Só da Portugal Telecom a Caixa recebeu, relativamente ao exercício do ano passado, 25,5 milhões de euros (38,5 cêntimos por acção), sem considerar a remuneração accionista que recebeu e ainda vai receber por via do chumbo da OPA. Já recebeu acções da PT Multimédia.
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