PCP quer ouvir presidente da Galp para explicar lucros - TVI

PCP quer ouvir presidente da Galp para explicar lucros

Galp

Ganhos são um «escândalo» face às dificuldades em que vivem os portugueses

Relacionados
O PCP vai requerer a audição parlamentar, com urgência, do presidente da Galp, Ferreira de Oliveira, para explicar os preços dos combustíveis praticados no ano passado, a par com os lucros registados pela petrolífera, em 2008.

Em declarações aos jornalistas, no Parlamento, o deputado do PCP Agostinho Lopes justificou o pedido para que Ferreira de Oliveira seja ouvido na Comissão de Assuntos Económicos com os resultados da Galp Energia em 2008 que foram divulgados na quarta-feira, refere a Lusa.

Segundo o deputado do PCP, perante os lucros da empresa o presidente executivo da Galp Energia tem de explicar «por que razão é que os preços da gasolina, do gasóleo, mas também do gás natural, não acompanharam a descida do preço do petróleo» no ano passado.

Galp não despede

Taxa Robin dos Bosques custa 33 milhões à Galp

Lucro da Galp triplicou no 4º trimestre

De acordo com Agostinho Lopes, os resultados da Galp Energia em 2008 suportam «a possibilidade, há muito defendida pelo grupo parlamentar do PCP, de redução da factura energética, particularmente significativa num momento de crise como este».

Governo deve impor preços administrativamente

«Julgamos há muito tempo que o Governo deveria ter imposto administrativamente preços aos combustíveis e também ao gás natural», recordou o comunista.

O deputado do PCP assinalou que os lucros da Galp Energia registaram em 2008 «um aumento de 14 por cento relativamente a 2007 e um aumento de quase 200 por cento no quarto trimestre relativamente ao trimestre homólogo de 2007».

Segundo Agostinho Lopes, isso comprova «que a Galp e as outras petrolíferas não estavam a fazer o ajustamento dos preços dos combustíveis à velocidade necessária em função da descida do preço do petróleo».

O deputado do PCP qualificou de «escândalo» a diferença «entre estes resultados e as dificuldades que vivem milhares de portugueses e milhares de pequenas empresas portuguesas».
Continue a ler esta notícia

Relacionados