Porto de Cabinda e auto-estrada no México entre projectos da Mota-Engil - TVI

Porto de Cabinda e auto-estrada no México entre projectos da Mota-Engil

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Estratégia de crescimento assenta em quatro pilares: Engenharia e Construção, Ambiente e Serviços, Concessões de Transporte e Indústria e Engenharia

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A construção do cais do Porto de Cabinda, em Angola, a concessão da auto-estrada «Perote-Bandarilla y Libramiento de Xalapa», no México, bem como o aeroporto de Lisboa estão entre os principais projectos da Mota-Engil, refere a «Lusa».

O grupo Mota-Engil assume hoje uma estratégia de crescimento assente em quatro áreas de negócio: Engenharia e Construção, Ambiente e Serviços, Concessões de Transporte (rodoviário, aeroportuário, portuário e ferroviário) e Indústria e Engenharia, em Portugal e no estrangeiro.

Com presença activa em 19 países, Angola, onde o grupo Mota-Engil está presente desde a sua fundação, em 1946, assume-se como o principal mercado externo do grupo, representando 23 por cento do total da carteira de encomendas, que no primeiro trimestre deste ano atingiu 2 mil milhões de euros.

No mercado angolano, a Mota-Engil aumentou a carteira de encomendas para 400 milhões de euros em Fevereiro último, depois de ter vencido o concurso público para adjudicação da empreitada de construção do novo cais do porto de Cabinda.

México, Brasil, Eslováquia, Roménia, Hungria, Polónia, Senegal e República Dominicana são alguns dos mercados-alvo do grupo na área das concessões rodoviárias, destacando-se o contrato de concessão para a construção, o financiamento, a operação e a manutenção por 30 anos da auto-estrada Perote-Banderilla y Libramiento de Xalapa, no México, um projecto que representa um investimento total de 400 milhões de euros.

Muitos e grandes projectos em Portugal

Em Portugal, o Grupo está interessado no conjunto de oito novas concessões lançadas pelo Governo (Auto-Estradas Transmontana, do Centro, Douro Interior, Baixo Tejo, Baixo Alentejo, Litoral Oeste, Alto Alentejo e Algarve Litoral), que representam um investimento superior a três mil milhões de euros.

Também no mercado nacional, a Mota-Engil está a preparar-se para concorrer ao novo aeroporto de Lisboa, projectado para o Campo de Tiro de Alcochete, e à privatização da ANA, Aeroportos de Portugal, integrando o Asterion, um consórcio de que também fazem parte as construtoras MSF, Lena, Somague, a Brisa e o BCP, a CGD e o BES.

O grupo, que a partir de segunda-feira terá Jorge Coelho como presidente executivo, também não quer ficar fora do projecto português de alta velocidade ferroviária, tendo, em conjunto com a Teixeira Duarte e a Somague, formado um consórcio que terá como concorrente o agrupamento de empresas composto pela Brisa e pelas construtoras Soares da Costa e Bento Pedroso.

A logística, através do investimento de 850 milhões de euros na plataforma logística do Poceirão, e o sector portuário, com o investimento de 226 milhões de euros na ampliação do terminal de contentora de Alcântara, em Lisboa, também fazem parte da estratégia de diversificação do grupo.
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