Praças ibéricas isoladas nas perdas

Ainda assim, o mercado nacional poderia ter sido mais prejudicado, dado que já esteve a liderar as perdas europeias.

A banca continuou a ser o buraco negro do dia com o Banco BPI a perder 0,95% para os 3,13 euros e o BCP e o BES a não conseguirem sai da linha de água a negociarem nos 2,12 euros e 12,80 euros, respectivamente.

A precipitar a praça para o vermelho, além do banco BPI, esteve a EDP, que desvalorizou 0,95% para os 2,08 euros, provavelmente prejudicada pelo anúncio do governo sobre o controlo das facturas pagas pelo consumidor.

Os media encerraram a seguir a tendência da manhã, ou seja, em queda: a Impresa fechou a perder 0,37% para os 5,33 euros e a Cofina a desvalorizar 0,34% para os 2,91 euros. Excepção para a dona da TVI que recuperou ao longo da sessão e acabou no verde, a ganhar 0,15% para os 6,48 euros.

Nota ainda para as empresas PT que escalaram o índice do vermelho para o verde. A PT acabou a subir 0,37% para os 8,05 euros e a área de multimédia da operadora que subiu 1,54% para os 8,55 euros.

O sector multimédia tem sido o elemento quente da praça nacional, visível nos ganhos da Sonaecom, que acabou a crescer 0,88% para os 3,45 euros.

Na Europa, os principais índices subiram todos, com a excepção do IBEX que desce dos máximos dos últimos quatro anos, atingidos esta semana e cai 0,19%. O CAC sobe 0,18%, o DAX cresce 0,23% e o FTSE sobe 0,32%.