Presidente CGD explica negócio Cimpor na 5ª feira na AR - TVI

Presidente CGD explica negócio Cimpor na 5ª feira na AR

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PCP fala de casos de «negociações leoninas de empréstimos»

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O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Faria de Oliveira, vai estar quinta-feira no Parlamento para explicar os negócios do banco público, nomeadamente a compra das acções de Manuel Fino na Cimpor.

O presidente da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, Jorge Neto, contactou o presidente da CGD, e a audiência ficou «marcada para dia 05 de Março às 21:30», disse Jorge Neto à Lusa.

Os requerimentos do PCP e do CDS que pedem a comparência de Faria de Oliveira no Parlamento são votados apenas na quarta-feira, mas o PS já mostrou intenção de os viabilizar, o que permitiu acelerar os contactos.

Ulrich tem curiosidade no caso

CGD não comunicou negócio ao Governo

Operação foi a melhor opção possível

O PCP considera que «nos últimos tempos» a CGD tem sido chamada a intervir «na salvação de alguns bancos do sistema bancário» e que «tem tido intervenções incompreensíveis no apoio a alguns grupos económicos e financeiros».



Os deputados comunistas querem esclarecimentos sobre as opções estratégicas da CGD, referindo casos de «negociações leoninas de empréstimos» feitos entre empresários como Manuel Fino, Teixeira Duarte, Joe Berardo e José Rendeiro.



Confrontado com o negócio de compra de acções da Cimpor, o ministro das Finanças disse, no Parlamento, que não tem de responder «pelos actos de gestão administrativa» da Caixa Geral de Depósitos, remetendo para o comunicado da CGD sobre a compra de quase 10 por cento da cimenteira Cimpor.

O presidente da CGD mostrou-se desagradado por o negócio da compra de parte da Cimpor ter saltado para a praça pública, garantindo que a instituição age na defesa dos interesses do banco e do Estado.

«Faz-me muita confusão tanto por em causa, que se levante tanta dúvida» sobre a compra de acções representativas de quase 10 por cento da Cimpor a Manuel Fino, numa operação de renegociação da dívida do empresário ao banco.

«Estas matérias não podem ser discutidas na praça pública (...) mesmo em relação ao Governo, um caso particular de um cliente está sob sigilo bancário», recordou o presidente da Caixa.
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