«Não vou negar uma privatização da SATA num médio prazo, mas acho que não estamos ainda numa fase de aconselhar a abertura de capitais a privados», disse o responsável na sua intervenção no XXXII Congresso Nacional da Associação Portuguesa das Agências de Viagens (APAVT), que decorre em Ponta Delgada, nos Açores. É que, segundo o mesmo, os Açores ainda não têm massa crítica suficiente para avançar com um processo desta natureza.
Contudo, adianta que «a abertura de capital a privados é muito interessante, e importante, porque produz novas condições na maneira de estar das empresas, que têm que abandonar velhos hábitos e convergir para o mercado», reforçou. Ainda assim, acrescenta, «não idolatro o mercado a qualquer preço».
No que diz respeito à liberalização dos voos nas ilhas, Manuel António Cansado explica a fixação das tarifas por parte do Estado com a «necessidade de fixar obrigações de serviço público», algo que defende que tenha que ser assegurado em regiões cujo transporte aéreo é a única garantia de acessibilidade possível.
Presidente da SATA defende companhia nas mãos do Estado
- Monica Freilão
- * em Ponta Delgada
- 6 dez 2006, 19:51
O presidente da SATA, Manuel António Cansado, defende a manutenção da transportadora aéreas em mãos públicas nos próximos tempos, apesar de ver com bons olhos uma eventual privatização no futuro.
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