Bo Xilai, que falava perante um fórum de representantes do sector têxtil, calculou que consumidores dos Estados Unidos poupam a cada ano quase 100 mil milhões de dólares americanos (83,11 mil milhões de euros) com a importação de produtos têxteis da China.
O desenvolvimento do sector tem também como consequência a importação de matérias-primas e maquinaria, disse ainda o ministro, que disse que o mercado chinês representa 30% do total mundial para a venda de máquinas de produção industrial, ou 30 mil milhões de dólares (24,93 mil milhões de euros).
Bo manifestou também confiança no crescimento do sector têxtil chinês, apesar das disputas comerciais, do aumento do petróleo e das matérias-primas.
«A capacidade de produção chinesa soltou-se com a globalização da indústria têxtil,» considerou o ministro, que adiantou que os acordos assinados em 2005 com a União Europeia e os Estados Unidos «criam um ambiente positivo para as exportações do sector.» «As exportações têxteis deverão crescer de forma estável, e a China manterá o lugar cimeiros nos exportadores este ano,» disse.
A China e a União Europeia chegaram a um acordo em Junho de 2005, que prevê um aumento da exportação de têxteis para a Europa entre 8 e 12,5% até 2007.
Em Novembro, os Estados Unidos e a China assinaram um acordo que limita as exportações de 21 categorias de têxteis chineses a taxas de crescimento entre os 10 e os 17% entre 2006 e 2008.
Produtos chineses ajudam economias europeias
- Redação
- LUSA/CC
- 27 mar 2006, 15:18
As exportações têxteis da China beneficiam a União Europeia, os Estados Unidos e os outros países desenvolvidos, que poupam dinheiro com os baixos preços das importações, defendeu hoje, em Pequim, o ministro do Comércio chinês.
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