Queda de vendas no sector automóvel penaliza SAG

Esta evolução do mercado é «negativa» para a SAG, escreve o BPI, já que o mercado automóvel inverteu a tendência de recuperação que tinha vindo a registar nos meses anteriores e que a SAG continua a ter um desempenho inferior ao do mercado.

A venda de veículos ligeiros caiu em Dezembro 8,4% e a de ligeiros de passageiros desceu 7,1%, de acordo com os valores da Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP).

No mesmo período as vendas de ligeiros de passageiros da SAG, que representa várias marcas em Portugal, caíram em todas as frentes:

as vendas da Volskwagen, Audi e Skoda diminuíram 36,4%, face a igual período do ano anterior.

A quota de mercado da empresa ficou, no final de 2004, em 13,5%, abaixo dos 14,9% verificados em 2003 e abaixo dos 14% previstos.

O BPI refere que a perda de quota de mercado da SAG, que se prolonga por sete meses consecutivos, tem a ver com a «fraqueza dos produtos oferecidos»: o Volskwagen Passat chegou ao fim do seu ciclo de vida, o Polo tem tido problemas em termos de aceitação de mercado, o Golf está a agoniar com a concorrência do mercado no mesmo segmento e o conjunto de carros oferecidos pela Skoda está também envelhecido.

Ainda assim, o BPI recomenda aos investidores «acumularem» acções da SAG, atribuindo-lhes um preço-alvo de 1,5 euros.

Hoje, às 13:48 as acções da SAG seguiam a cair 0,78% para 1,28 euros, tendo, por isso, um potencial de desvalorização de 17%.