Queda do consumo e actividade económico mantém-se no início do 3º trimestre - TVI

Queda do consumo e actividade económico mantém-se no início do 3º trimestre

Desemprego

INE revelou fraca evolução da economia no segundo trimestre

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Depois dos dados pouco animadores revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos à evolução da economia portuguesa no segundo trimestre, o Banco de Portugal (BdP) revela agora novos dados, relativos ao início do terceiro trimestre, que não deixam entrever grandes melhorias. Antes pelo contrário.

O INE tinha já revelado, na sua estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais, que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,9% no segundo trimestre face ao homólogo, mantendo assim o mesmo nível de expansão dos primeiros três meses do ano. A taxa trimestral abrandou consideravelmente para apenas 0,4%. Agora, a casa governada por Vitor Constâncio revela que, no mês de Julho, a tendência de abrandamento se mantém.

O indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial da actividade económica, calculado pelo Banco de Portugal, voltou a diminuir face ao observado no mês anterior.

Portugueses compram menos

A penalizar esteve o consumo privado, cujo indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial, também calculado pelo Banco de Portugal, registou uma nova diminuição face ao mês anterior.

O consumo privado tinha já abrandado no segundo trimestre. Na altura, o índice de volume de negócios no comércio a retalho, divulgado pelo INE, diminuiu em termos reais 0,3%, face ao período homólogo, após um crescimento de 2,3% no primeiro trimestre do ano. No trimestre terminado em Julho, as vendas de veículos ligeiros de passageiros, incluindo veículos todo-o-terreno, registaram uma queda de 3,2%, em termos homólogos, depois de um crescimento de 1,9 por cento no primeiro trimestre.

No trimestre terminado em Julho de 2008, de acordo com os Inquéritos de Opinião da Comissão Europeia, a confiança dos consumidores e a confiança nos sectores do comércio a retalho e dos serviços diminuíram face ao segundo trimestre de 2008. No mesmo período, a confiança na indústria transformadora manteve-se inalterada face ao segundo trimestre, enquanto a confiança no sector da construção registou um aumento.
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