Reditus e Novabase podem entrar no PSI20 - TVI

Reditus e Novabase podem entrar no PSI20

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A Reditus e a Novabase são as cotadas que podem vir a entrar no PSI20 no início de 2005. A Efacec é a terceira cotada candidata, de acordo com a Lista de Espera da Euronext Lisboa.

Os analistas e operadores concordam, e apontam como candidatas ao abandono do principal índice nacional a Portucel, a Teixeira Duarte e a Gescartão.

O aumento do volume de negócios motivados depois da melhoria verificada nos resultados dos segundo e do terceiro trimestres tornaram a Reditus como uma das principais candidatas a entrar no principal índice nacional. Apesar desta ser a melhor colocada para a integração, a «Reditus não é das mais interesses, pois é volátil e pouco sólida», afirmou Luís Duarte, analista da Caixa Banco de Investimento, à Agência Financeira.

«A Novabase está melhor colocada. O índice de liquidez foi um dos problemas da empresa. Os market maker e liquidity provider permitiram aumentar a liquidez. O spread também é mais diminuto na compra e venda, o que torna mais fácil de negociar», aponta o mesmo analista.

Com a entrada da Novabase e da Reditus, as candidatas apontadas à saída são a Portucel, a Teixeira Duarte e a Gescartão. A falta de liquidez é a principal razão em ambas, enquanto que na Portucel acrescenta-se o reduzido flee-float.

No próximo ano, o mercado nacional pode ser alvo de mudanças. A entrada da Galp e da REN ¿ Rede de Electricidade Nacional foi anunciada para 2005. «Agora com a queda do Governo, o processo pode sofrer um retrocesso», referiu Francisco Goarmon, da Probolsa.

«A Gescartão pode sair se for comprada pelos espanhóis da Europac», apontou o mesmo. «Pode também entrar outra empresa», referindo à possibilidade da entrada da Investec, subsidiária da Cofina para os media, em bolsa, depois do spin-off da holding. «As acções da Portucel podem também ser recolocadas em bolsa», na sequência da integração da Semapa, acrescentou. «O movimento de entrada e saída de cotadas do PSI20 vai depender do que acontecer no mercado», conclui Francisco Goarmon.

Grandes grupos empresariais portugueses deviam entrar em bolsa

«Há empresas portuguesas que poderiam estar e não estão em bolsa, mas fazia todo o sentido estarem. Tal acontece por causa da mentalidade do tecido empresarial português», afirmou Francisco Goarmon.

O Grupo Amorim, o Grupo Pestana, os Hotéis D. Pedro e os Hotéis Vila Galé foram alguns dos grupos apontados pelo mesmo. Quanto aos Hotéis Vila Galé acrescentou que «dada a fase de expansão do grupo, poderiam recorrer à bolsa como forma de financiamento».
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