Rock-in-Rio 2006 terá maior impacto no turismo de Lisboa que o de 2004 - TVI

Rock-in-Rio 2006 terá maior impacto no turismo de Lisboa que o de 2004

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A primeira experiência de eventos como o Euro 2004 e o Rock-in-Rio Lisboa trouxeram consequências benéficas para todo o país. Verificou-se um maior número de dormidas, principalmente na área da Grande Lisboa. Neste sentido, é importante um aeroporto para as companhias de «low-cost» (baixo custo), para o transporte de passageiros, que sustente a tendência de crescimento do Turismo em Portugal. Esta é a opinião do presidente adjunto do Turismo de Lisboa, Carlos Ornelas Monteiro, em declarações à Agência Financeira.

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Carlos Ornelas Monteiro, mostrou-se optimista com a organização da segunda edição do Rock-in-Rio 2006, pois «espera-se um maior impacto no número de dormidas, visto que, já tem mais divulgação e conta com a experiência do primeiro. Prevê-se, assim, um crescimento de 1% a 2% nas dormidas em Lisboa».

Na expectativa de que a oferta continue a aumentar, o presidente disse que «é importante, para o Turismo de Lisboa, e para haver um crescimento sustentado, que exista um aeroporto para as ¿low-cost¿ que, hoje em dia é fundamental para o transporte de passageiros, já que, os custos são mais baixos».

«O aeroporto de Lisboa tem taxas muito altas, o que não nos torna concorrenciais em relação a Espanha», acrescentou. «E que a Ota continue em Lisboa», concluiu o presidente.

De acordo com os resultados do primeiro semestre, o presidente do Turismo de Lisboa discorda quando se diz que Lisboa caiu por força do Euro 2004 e do Rock-in-Rio, segundo o mesmo, «temos de analisar os números face a 2003, e os números são muito semelhantes. Apesar da oferta, foram mais quartos vendidos em 2005 do que em 2003».

«No segundo semestre, há indicadores que apontam para uma tendência superior à do primeiro semestre, até porque, de Julho a Dezembro são sempre meses mais fortes».

Responsável garante que houve aumento da procura no 1º semestre

Voltando aos dados de Lisboa, «estes têm de ser comparados sempre com o ano de 2003. Pois, o que se passa na capital nacional é um aumento da oferta do número de quartos e que, em termos de quartos disponíveis no primeiro semestre, houve um aumento de cerca de 14% em relação ao ano de 2003, e de 1,6% em relação a 2005. Ou seja, o número de quartos vendidos é superior a 2003 e é inferior a 2005 cerca de 4%».

Isto significa que «há aumento da procura, com um acréscimo de 17%. Quando falamos de um aumento da oferta na ordem dos 14%, é evidente que, em termos globais, houve um decréscimo em 2004 por força do Euro e do Rock-in-Rio, e em 2003 está sensivelmente igual», adiantou o presidente.

O número de quartos vendidos em 2005 é superior a 2003, em termos de taxa de ocupação é que é inferior por força do aumento de camas, conclui o mesmo responsável.
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