Sampaio explicou a Santana razões da dissolução do Parlamento - TVI

Sampaio explicou a Santana razões da dissolução do Parlamento

Jorge Sampaio

Jorge Sampaio informou o primeiro-ministro, Santana Lopes, dos motivos da dissolução do Parlamento no encontro que ambos mantiveram a 30 de Novembro.

A garantia foi dada esta terça-feira pelo chefe da Casa Civil do Presidente da República, citado pela TSF.

De acordo com João Serra, no encontro de trabalho realizado no dia 30 de Novembro, Jorge Sampaio não se limitou a informar Santana Lopes da decisão de dissolver o Parlamento, tendo-lhe comunicado também os fundamentos da decisão.

«O primeiro-ministro e o presidente da Assembleia da República conhecem os fundamentos da dissolução. Só os portugueses é que ainda não», assegurou o chefe da Casa Civil de Jorge Sampaio.

João Serra adiantou, no entanto, que o Presidente da República fará uma comunicação ao país na sexta-feira, após a reunião do Conselho de Estado, para esclarecer os portugueses sobre os fundamentos da dissolução do

Parlamento.

João Serra sublinhou que, perante a crise política aberta não só com a demissão do ministro Henrique Chaves, mas também com a admissão por parte do primeiro-ministro - com a metáfora da incubadora - de uma situação de instabilidade dentro da sua própria base de apoio, os gabinetes de Sampaio e de Santana Lopes acordaram a realização de um encontro de trabalho no dia 29 de Novembro.

Nesse encontro, o Presidente e o primeiro-ministro limitaram-se a fazer uma avaliação da crise política em curso e das possibilidades em aberto para a resolver.

«Houve um reconhecimento claro da parte do primeiro-ministro de que a situação era complicada», afirmou João Serra justificando a realização desse primeiro encontro.

O primeiro-ministro regressou a Belém terça-feira, 30 de Novembro, tentar apresentar o nome do sucessor de Henrique Chaves na pasta do Desporto, Juventude e Reabilitação (que deveria ser Miguel Fontes, vice-presidente do Parlamento da Madeira), mas Jorge Sampaio não deixou.

Segundo João Serra, o Presidente comunicou de imediato ao primeiro-ministro que iria iniciar o processo de dissolução da Assembleia da República e explicou os fundamentos da decisão.
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