«O PS não se deixa intimidar. Estas campanhas negras, estas guerras sujas em campanha eleitoral não me amedrontam, não me desviam do caminho que tracei, nem me levam a alterar a linha de campanha eleitoral», afirmou Sócrates, à margem de uma acção de campanha na Universidade do Minho, em Guimarães.
Reagindo à notícia de hoje do semanário Independente, segundo a qual um inquérito da Judiciária «levanta a suspeita de, em 2002, o então ministro do Ambiente ter alterado a Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo, tendo como contrapartida o financiamento das campanhas eleitorais do PS», Sócrates negou peremptoriamente que tal tenha sucedido.
«Estas invenções são verdadeiras infâmias para o PS. Isso nunca aconteceu e nunca acontecerá no PS. Isso não passa de uma difamação», garantiu o secretário-geral socialista.
Já na noite de quinta-feira Sócrates afirmara que era «totalmente alheio» ao processo de licenciamento do Freeport, num comunicado divulgado pelo seu gabinete de imprensa após ter sido noticiado que a PJ apreendeu documentação relativa ao projecto do Outlet Freeport, em operações de busca realizadas quarta-feira no complexo e na câmara municipal de Alcochete, com um mandado de busca por suspeita de crimes de corrupção e participação económica em negócio.
Sócrates nega envolvimento no caso Freeport e lamenta «guerra suja»
- Redação
- Lusa/AM
- 11 fev 2005, 15:28
O líder do PS, José Sócrates, voltou hoje a negar qualquer envolvimento no processo que levou à viabilização do Freeport de Alcochete, classificando as notícias a esse respeito como «um insulto feito em plena campanha eleitoral».
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