Sócrates quer sector energético e telecomunicações com mais concorrência (Actualização) - TVI

Sócrates quer sector energético e telecomunicações com mais concorrência (Actualização)

José Sócrates

O candidato a primeiro-ministro pelo Partido Socialista (PS), José Sócrates, garantiu esta terça-feira que, caso venha a formar Governo, a estratégia para tornar alguns sectores críticos como a energia e as telecomunicações passa por introduzir mais concorrência.

(Actualiza com declarações de José Sócrates)

José Sócrates, que falava na conferência «Transformar Portugal» organizada pelo Diário Económico, adiantou que o PS «vai insistir neste ponto: concorrência.» É que segundo o secretário-geral dos socialistas, essencialmente, «em sectores críticos como as energias ou as telecomunicações é fundamental que haja mais concorrência», até para que «as empresas se tornem mais eficientes».

Para além de que também só com a existência desta se pode garantir os direitos dos consumidores, lembrou. E assim sendo, sublinhou ainda que «é fundamental que (esta questão da concorrência) tenha uma prioridade que até agora não teve», com os anteriores Governos.

No entanto, quando questionado directamente sobre o que pensa fazer com o sector energético, depois do chumbo de Bruxelas ao modelo de reestruturação, bem como com as telecomunicações (eventualmente se defende uma separação do cabo da PT, por exemplo), José Sócrates foi moderado nas palavras.

Disse que «a orientação para o sector energético foi, mais uma vez, um fracasso. (¿) Uma perspectiva errada, independentemente da bondade da proposta», referiu, fazendo alusão então à ideia do Governo PSD em retirar a Gás de Portugal (GdP) à Galp energia, e cujo controlo de 51% passaria para a EDP e os restantes 49% para os italianos da ENI.

A única coisa que adianta então é que «a orientação que vamos seguir (PS) nessa matéria (energia) é mais concorrência. O mesmo para as telecomunicações», sublinhou. Isto porque José Sócrates considera que seria leviano e irresponsável definir, aqui e agora, modelos teóricos para que têm de ser discutidos com diálogo entre o Governo e a empresa», justificou.
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