Sonae SGPS lucra 275 milhões de euros até Setembro - TVI

Sonae SGPS lucra 275 milhões de euros até Setembro

Logotipo Sonae

A Sonae SGPS lucrou, nos primeiros nove meses do ano, 275 milhões de euros, um crescimento de 14 milhões de euros face aos face aos 261 milhões obtidos no período homólogo.

O resultado líquido consolidado atribuível aos accionistas da Sonae foi de 194 milhões de euros (171 milhões de euros), um crescimento de 14%, em larga medida justificado pela maior proporção de resultados relativos a investimentos gerados em empresas integralmente detidas pela Sonae.

O volume de negócios consolidado cresceu 5%, alcançando 4.943 milhões de euros (face aos 4.705 milhões de euros do homólogo). Em termos absolutos, o principal responsável por este crescimento foi o negócio da Distribuição (com um aumento no contributo de 281 milhões de euros). Para este desempenho muito contribuíram os crescimentos nas vendas no mercado brasileiro (a beneficiar de um crescimento acima da média do mercado e da valorização do real face ao euro) e nos formatos de retalho especializado em Portugal.

Numa base comparável, excluindo a Gescartão (alienada no primeiro trimestre de 2005), o contributo dos Derivados de Madeira cresceu 4%. O ligeiro decréscimo no contributo do negócio das Telecomunicações para o volume de negócios consolidado é justificado por uma diminuição nas receitas de operadores da Optimus, fruto do menor volume de tráfego proveniente de operadores fixos e dos cortes continuados nas tarifas de terminação móvel impostos pela entidade reguladora.

Já cash-flow operacional (EBITDA) consolidado foi de 624 milhões de euros (661 milhões de euros), correspondendo a um decréscimo de 6%. O negócio das Telecomunicações explica a maior parte da variação, reflectindo o aumento dos custos associados à desagregação do lacete local e dos custos de marketing e vendas, em consequência da política de migração agressiva dos clientes para a tecnologia 3G.

Ainda neste campo, o contributo do negócio dos Derivados de Madeira diminuiu 3%, numa base comparável, reflectindo o aumento no preço do petróleo. Os contributos da Distribuição e dos Centros Comerciais para o EBITDA consolidado registaram ligeiros acréscimos. A margem de EBITDA consolidada foi de 12,6% (14,0%).

Uma nota ainda para o endividamento líquido consolidado, que a 30 de Setembro de 2005 era de 3.336 milhões de euros, um aumento de 276 milhões de euros comparado com 30 de Setembro de 2004. O único aumento significativo ocorreu no negócio dos Centros Comerciais e espelha os novos empréstimos contratados associados ao desenvolvimento ou aquisição de novos centros comerciais.
Continue a ler esta notícia