"Não é possível aceitar que 90% do mercado esteja concentrado nas mãos da nova empresa», declarou Verhofstadt numa entrevista ao diário Le Soir, citado pela «Lusa».
Até aqui, a Bélgica tem dois grandes produtores de electricidade: Electrabel, que pertence à Suez, e SPE, onde a GDF tem 25%.
Questionado sobre se encara uma saída da Gaz de France da SPE, Verhofstadt respondeu: «É muito claro, devemos pelo menos regressar à situação de antes da fusão. Mas podemos ir mais longe».
O chefe do governo belga sublinhou igualmente que a união das duas empresas levaria a «uma concentração» no sector do gás belga.
«Precisamos de examinar como podemos aumentar a concorrência. Poderá ter um impacto sobre a Distrigaz e a Fluxys», acrescentou.
O grupo Suez está presente neste mercado na Bélgica com participações maioritárias na Fluxys, a rede de gasodutos belga e Distrigaz, o primeiro distribuidor de gás do país.
Suez e GDF deverão ceder actividades na Bélgica
- Redação
- Lusa com SAS
- 8 mar 2006, 16:33
As sociedades francesas Gaz de France (GDF) e Suez deverão ceder parte das suas actividades na Bélgica em caso de êxito do projecto de fusão anunciado, advertiu hoje o primeiro-ministro belga Guy Verhofstadt.
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