Taxas de juro no crédito à habitação não param de subir - TVI

Taxas de juro no crédito à habitação não param de subir

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A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se, no mês de Outubro, em 4,458%, o que representa uma subida de 0,099 pontos percentuais (p.p.) face a Setembro.

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A tendência de subida iniciou-se em Dezembro de 2005, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A subida mensal da taxa de juro implícita no conjunto dos contratos em vigor estendeu-se aos três prazos considerados, verificando-se acréscimos mensais de 0,068 p.p. (últimos 3 meses), 0,089 p.p. (últimos 6 meses) e 0,087 p.p. (últimos 12 meses), fixando-se as respectivas taxas de juro implícitas em 4,132%, 4,033% e 4,073%.

Do mesmo modo, a subida mensal da taxa de juro implícita no conjunto dos contratos em vigor abrangeu todos os destinos de financiamento considerados, Aquisição de terreno para construção de habitação (0,079 p.p.), Construção de habitação (0,099 p.p.) e Aquisição de habitação (0,100 p.p.), situando-se as respectivas taxas em 4,117%, 4,445% e 4,461%.

A subida mensal ocorrida na taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação em vigor abrangeu também os dois Regimes de Crédito. A taxa de juro do Regime Bonificado Total registou uma subida de 0,118 p.p., passando para 4,928%, enquanto a do Regime Geral aumentou 0,097 p.p., situando-se em 4,291%.

As taxas de juro implícitas nos contratos dos Regimes Bonificados Jovem e Não Jovem apresentaram comportamentos semelhantes, subindo 0,121 e 0,109 p.p., respectivamente, face ao mês de Setembro de 2006, fixando-se os seus valores em 4,839% e 5,035%. Estes acréscimos na taxa de juro são explicados quase integralmente pela contribuição da parcela suportada pelos mutuários (0,118 e 0,109 p.p.).

Capital em Dívida e Prestação Vencida sobem

No mês de Outubro, o valor médio do capital em dívida no total dos contratos de crédito à habitação em vigor foi de 49.872 euros por contrato, traduzindo um acréscimo de 175 euros face ao mês anterior.

Em relação aos destinos de financiamento considerados, o valor médio do capital em dívida na totalidade dos contratos associados à Aquisição de habitação foi de 53.399 euros, mais 202 euros do que em Setembro, enquanto nos contratos para Construção de habitação foi de 39.861 euros, traduzindo um acréscimo de 93 euros. Aos contratos associados à Aquisição de terreno para construção de habitação continuou a corresponder o valor médio do capital em dívida mais elevado (85.792 euros), registando-se, contudo, um decréscimo de 305 euros face ao mês anterior.

O valor médio da prestação vencida nos contratos celebrados nos últimos 3 meses fixou-se em 359 euros, o que representou um decréscimo de 3 euros face ao mês anterior. Contudo, este valor ficou ainda bem acima do valor médio do conjunto dos contratos em vigor, que foi de 301 euros.

Nos contratos celebrados nos últimos 6 e 12 meses, os valores médios das prestações vencidas foram superiores em 5 e em 4 euros, respectivamente, face ao verificado em Setembro, fixando-se os seus valores em 352 e 356 euros.

No Regime Geral, o valor médio do capital em dívida registou um acréscimo mensal de 269 euros, enquanto no Regime Bonificado se verificou uma redução de 134 euros. Assim, o valor médio do capital em dívida naqueles regimes foi de 54.950 e de 39.700 euros, respectivamente.
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