Segundo fonte judicial, citada pela Lusa, o adiamento ficou a dever-se a impedimento do Tribunal.
António Pimenta Machado, que negou na última sessão do julgamento a prática do crime, foi julgado na sequência de uma queixa-crime contra ele apresentada pelo ex-secretário de Estado da Comunicação Social, Arons de Carvalho.
Os factos julgados terão ocorrido a 28 de Fevereiro de 2001, dia em que Augusto Inácio foi apresentado como treinador do Vitória.
O então presidente do Vitória terá intimado os jornalistas da empresa «O Comércio de Guimarães», Rádio Santiago e Desportivo de Guimarãe, a abandonar a sala onde iria decorrer a apresentação.
A conferência de imprensa em que participaram mais de duas dezenas de jornalistas viria a realizar-se no primeiro andar da sede do clube, local cujo acesso foi negado aos jornalistas daquela empresa, alegadamente por ordens de Pimenta Machado.
Face ao ocorrido, os responsáveis da empresa jornalística e o próprio ex-secretário de Estado da Comunicação Social, Arons de Carvalho, apresentaram queixa-crime em Tribunal.
O litígio com a empresa de «O Comércio de Guimarães» motivou já a condenação em 2003 de Pimenta Machado a um ano de prisão pelo crime de desobediência a uma ordem judicial.
Tribunal adia leitura da sentença de Pimenta Machado
- Redação
- Lusa/PGM
- 2 fev 2005, 17:50
O Tribunal de Guimarães adiou para 9 Fevereiro a leitura da sentença do julgamento do ex-presidente do Vitória de Guimarães, Pimenta Machado, acusado de atentado à liberdade de imprensa.
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