É no sector das tecnologias de informação e comunicação que se encontra um maior número de empresas (58%) dispostas a aumentar o quadro de pessoal, divulgou uma nota da consultora, citada pela Lusa.
Pelo contrário, é na actividade industrial que maior número de empresas, 30%, prevê reduzir o número de colaboradores.
A MRI Worldwide sublinhou que mais de metade das empresas consultadas, 53%, prevê manter o número actual de colaboradores, ainda que tenha havido uma quebra de 10,8% nesta intenção face ao período homólogo.
No geral, cerca de 83% das empresas perspectivam manter ou aumentar o quadro de pessoal durante a primeira metade do ano, concluiu o estudo.
Destas, 74,5% encontra-se no sector hoteleiro.
Esta evolução «é um indicador favorável do clima empresarial e concretamente do mercado de trabalho», destacou a coordenadora geral da MRI Worldwide Portugal Ana Teixeira.
«Temos sinais» de que as empresas portuguesas «estão mais optimistas», reforçou a responsável.
No caso específico do sector industrial, a MRI nota que «atendendo ao cenário político-económico, muitas das decisões de investimento que já tinham sido pensadas foram proteladas no final do ano face ao cenário de eleições».
A forte valorização do euro e o impacto negativo nas exportações também contribuíram para que neste sector as intenções de redução de pessoal continuem a manifestar-se.
Um terço das empresas prevê criar mais postos de trabalho até Junho
- Redação
- Lusa/PGM
- 19 jan 2005, 12:25
Um inquérito da MRI Worldwide Portugal conclui que 30,2% das empresas portuguesas pretende criar mais empregos até Junho, um aumento de 16% face àquelas que manifestaram essa intenção no mesmo período de 2004.
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