Volume de negócios na indústria sobe 3,6% em Dezembro - TVI

Volume de negócios na indústria sobe 3,6% em Dezembro

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O volume de negócios na indústria cresceu 3,6% em Dezembro de 2005, face ao período homólogo. Um crescimento em resultado do comportamento positivo observado em ambos os mercados, interno e externo, que subiram 2,8% e 5,3%, respectivamente, referem dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

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Em comparação com o mês de Novembro, o volume de negócios cresceu 2,1 pontos percentuais (p.p.).



Todos os grandes agrupamentos, à excepção do de Bens de Consumo, registaram uma aceleração no mês de Dezembro face ao mês anterior, mais intensa nos agrupamentos de Bens de Investimento e Energia, de 4,4 p.p e de 8,1.p.p., respectivamente. O agrupamento de Bens Intermédios, que apresentou uma taxa de variação homóloga de 6,3% (3,5% em Novembro), foi o que mais contribuiu para a variação do índice geral, com 2,4 p.p. O agrupamento de Bens de Consumo, a cair 3,9% e um contributo de menos 1,5 p.p., continuou a evoluir negativamente, à semelhança dos últimos três meses.

Comportamento positivo em ambos os mercados

O volume de vendas para o mercado nacional registou uma variação homóloga de 2,8%, o que traduz uma subida de 3,5 p.p. face ao verificado no mês anterior. Por Grandes Agrupamentos Industriais, destacam-se os comportamentos positivos dos de Bens de Investimento, com uma variação homóloga de (9,2%) e de Energia (14,7%), que apresentaram contribuições de 1,3 p.p. e 1,9 p.p., respectivamente, para a variação do índice geral. Ambos os agrupamentos registaram uma aceleração nos seus ritmos de crescimento, de 12,9 p.p. e 11,5 p.p., determinante para o crescimento do índice agregado.

Quanto ao mercado externo, o volume de vendas para o mercado nacional registou uma variação homóloga de 2,8%, o que traduz uma subida de 3,5 p.p. face ao verificado no mês anterior. Por Grandes Agrupamentos Industriais, a quebra observada no de Bens de Consumo, que registou uma taxa de variação negativa em 9,2% e um contributo de menos 3 p.p. para o índice geral, foi compensada pela aceleração do agrupamento de Bens Intermédios, atingindo uma variação de 14,5% e um contributo de 6,7 p.p., refere ainda o instituto.
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