Grupo Espírito Santo quer mais 8 hotéis até 2009 - TVI

Grupo Espírito Santo quer mais 8 hotéis até 2009

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A Espírito Santo Turismo pretende ter mais oito unidades hoteleiras em 2009, para um total de 20, a maior parte no estrangeiro, e equaciona a entrada de outras marcas além do Tivoli, disse hoje o administrador-delegado.

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Miguel Rugeroni falava numa conferência de imprensa para apresentar os objectivos estratégicos até 2008 da ES Turismo, empresa do grupo Espírito Santo Resources, que reúne a área não financeira do Grupo Espírito Santo.

Além do hotel Victória, com abertura prevista para 2008, em Vilamoura, a Espírito Santo (ES) Hotéis vai apostar na expansão em países lusófonos, onde quer ter sete unidades dentro de três anos.

Para 2009, a meta estipulada é ter cinco unidades hoteleiras no Brasil, uma em Cabo Verde (cidade da Praia), e outra em Angola (Luanda), enquanto Moçambique é um mercado que está «em avaliação».

Miguel Rugeroni explicou que, no Brasil, o empreendimento de Guarajuba, perto de Salvador da Bahia, deverá iniciar a construção durante este ano, enquanto para o projecto do Sergipe, a previsão mais optimista aponta para final de 2006 para começar as obras.

As restantes três unidades que o grupo quer para o Brasil serão para gestão da ES Hotéis, mas a propriedade pode ser de outra entidade, em «cidades importantes do pais», principalmente destinadas para o turismo de negócios.

O objectivo para 2009 para a área hoteleira é obter um volume de negócios de 86,5 milhões de euros, contra 70 milhões registados no ano passado, que desceu face aos 75,9 milhões de 2004.

Miguel Rugeroni explicou à agência Lusa que esta queda deve-se à subida de preços registada durante o Campeonato Europeu de Futebol (Euro 2004), uma situação que se inverteu no ano passado quando as tarifas desceram, principalmente devido ao aumento da oferta.

A facturação dos hotéis em 2006 deverá rondar os 74,2 milhões de euros.

O EBITDA (resultados operacionais reais antes de provisões, impostos e amortizações) da ES Hotéis deverá ser de 19 milhões de euros em 2009 contra 9,5 milhões em 2005.

Para a área hoteleira, o administrador-delegado da ES Turismo refere a meta de aumentar a rentabilidade e o número de quartos, ao mesmo tempo que aponta a necessidade de um reposicionamento do produto, uma forma de diferenciar-se da concorrência.

A marca Tivoli vai manter-se para os hotéis de quatro e cinco estrelas, mas o responsável do grupo pondera adoptar outras marcas fora daquele segmento e ficar com a gestão de unidades de outras empresas ou receber unidades em regime de franchising (utilizando a marca Tivoli em troca do pagamento de um determinado valor).
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