General Motors vai despedir mais 7 mil trabalhadores - TVI

General Motors vai despedir mais 7 mil trabalhadores

GM Europa com novo responsável de comunicação

Novo plano prevê que a empresa seja rentável num mercado de 10 milhões de matrículas por ano

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A General Motors apresentou esta segunda-feira uma nova versão do plano de reestruturação rejeitado no final de Março pelo governo norte-americano, que intensifica as supressões de empregos, e anunciou simultaneamente o lançamento da reestruturação da sua dívida.

Este plano deve permitir à GM ser rentável num mercado americano de 10 milhões de matrículas por ano, contra as 15 a 17 milhões que se verificavam antes da crise, segundo um comunicado divulgado pela primeira construtora automóvel americano, avança a Lusa.

A General Motors vai assim suprimir 7 mil a 8 mil empregos suplementares entre os operários, face aos planos iniciais, o que vai reduzir os efectivos de produção nos Estados Unidos de 61 000 no final de 2008 para 40 000 em 2010.

O número das suas principais fábricas vai passar de 47 para 34 daqui o final de 2010 e para 31 até 2012, indica no comunicado.

A GM conta assim reduzir os custos fixos em 34 por cento daqui o próximo ano, que vão passar de 7,6 mil milhões de dólares (5,8 mil milhões de euros) em 2008 para 5 mil milhões (3,8 mil milhões de euros em 2010.

Fim da marca Pontiac

O construtor decidiu que a marca Pontiac, que entendia conservar como um nicho de mercado, vai desaparecer até o final de 2010, e que uma decisão será tomada até o final do ano no que respeita a Saab, Saturn e Hummer, outras marcas do grupo.

Do lado da rede de distribuição norte-americana, o número de concessionários vai ser reduzido em 42 por cento, passando de 6 246 em 2008 para 3 605 até o final do próximo ano. A GM suprime assim mais 500 pontos de vendas do que previsto no plano inicial que fora julgado insuficiente pela administração Obama para garantir um regresso duradouro aos lucros.

A GM anunciou o lançamento da reestruturação da sua dívida. A operação prevê a conversação de 27 mil milhões de dólares (20,5 mil milhões de euros) de dívida em obrigações em acções. O sucesso desta operação, qualificada de «elemento vital do plano de reestruturação», permitiria escapar a declaração de falência, assegura a GM.
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