A General Motors precisa de 7.000 milhões de euros para reestruturar a sua filial Opel, diz Armin Schild membro do conselho fiscal da Alemanha.
Este valor é mais do dobro daquele fixado pela fabricante de automóveis, que referiu 3.000 milhões, e ultrapassa também a perspectiva mais pessimista da agência de notificação Moody¿s, que esta terça-feira apontou para 5.700 milhões o valor necessário para relançar a Opel.
«Considero que uma reestruturação que compromete uma estratégia voltada para o progresso custará mais de seis mil milhões, provavelmente chegaria aos sete mil milhões de euros», disse o sindicalista Armin Schild em entrevista ao semanário Wirtschaftwochemagazine, que sairá segunda-feira nas bancas, e citado pela Lusa.
Este membro do sindicato da metalúrgica IG Metal tem dúvidas sobre a capacidade financeira da GM, acusando-a de «ser só aparência».
«Uma empresa Opel bem sucedida tem que ter também dirigentes autónomos e competentes. E não vejo isso actualmente na GM», disse Armin Schild.
Na passada terça-feira a chanceler alemã, Ângela Merkel, disse que Berlim não vai ajudar a General Motors a reestruturar a filial europeia Opel, esperando que seja o construtor norte-americano a suportar o essencial dos custos da reestruturação.
Salvar Opel custa 7.000 milhões à General Motors
- Redação
- RL
- 14 nov 2009, 17:21
Membro do conselho fiscal alemão reforça prejuízos do fabricante norte-americano de automóveis
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