Magalhães: 1,3 mil milhões de euros sem fiscalização - TVI

Magalhães: 1,3 mil milhões de euros sem fiscalização

Debate quinzenal

Em causa está o facto de o computador Magalhães ter sido escolhido sem concurso público

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O PSD deverá lançar esta segunda-feira uma comissão de inquérito para investigar o programa Magalhães e a Fundação das Comunicações Móveis (FCM) criada para gerir o seu financiamento.

Os sociais-democratas suspeitam de que aquela fundação possa estar a funcionar como um «saco azul» para o Governo. Na sua edição, o «Correio da Manhã» refere que a Comissão de Inquérito ao Programa «Magalhães» e a auditoria do Tribunal de Contas aos programas da sociedade deverão esclarecer, pela primeira vez, quer política quer financeiramente, como foram gastos os 1,3 mil milhões de euros das contrapartidas dadas ao Estado pelas licenças de terceira geração móvel.

Em causa está o facto de o computador Magalhães ter sido escolhido sem concurso público, beneficiando a empresa JP Sá Couto, e também a relação deste programa com o concurso de atribuição de licenças de telemóveis de terceira geração às três operadoras.

PSD acusado de optar por via «radical»

Reagindo a esta decisão, o líder parlamentar do PS, Francisco Assis, acusou o PSD de «optar por uma via radical, extremista e irresponsável».

«A ser verdade, isso significa que o PSD está de facto a optar por uma via radical, extremista e irresponsável, de todo em todo imprópria de um grande partido com vocação de alternativa de poder como é o caso do PSD», disse Francisco Assis, numa conferência de imprensa na sede do PS/Porto.

Toda a oposição está unida com o objectivo de clarificar toda a situação. Mesmo sem confirmação oficial dos sociais-democratas, o PS desencadeou uma ofensiva à intenção «laranja» de avançar com um inquérito parlamentar.
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