O PS afirma encarar com «realismo» os dados do Banco de Portugal que indiciam um crescimento negativo de 3,5 por cento em 2009 e uma extensão da crise financeira à economia real.
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Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente da bancada do PS Afonso Candal disse que o seu partido «encara com realismo» os dados do Banco de Portugal.
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«Os impactos na economia real são profundos e, por isso, têm sido tomadas medidas de apoio às empresas e às famílias. A aposta na manutenção de postos de trabalho continua a ser estratégica», afirmou Afonso Candal.
Medidas anti-crise têm «provisão orçamental»
De acordo com o vice-presidente da bancada socialista, «no actual quadro de descida das taxas de juro, de descida da inflação e de redução do preço do petróleo, a prioridade de Portugal deve ser a preservação do emprego».
Interrogado sobre a necessidade de o Governo ser forçado a um Orçamento Rectificativo, caso se confirme o cenário de crescimento negativo de 3,5 por cento este ano, Afonso Candal apenas referiu que as medidas tomadas pelo Governo de apoio às empresas e às famílias «têm provisão orçamental».
«O mais importante é continuar a monitorizar o impacto das medidas de combate à crise, a par da evolução da conjuntura económica», acrescentou.
PS vê agravamento da recessão com «realismo»
- Redação
- RPV
- 14 abr 2009, 19:28
Afonso Candal diz que efeitos da crise na economia real «são profundos»
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