Centro de emprego: homens e mulheres aproximam-se - TVI

Centro de emprego: homens e mulheres aproximam-se

Desemprego

Números do IEFP dão conta de 24.860 indivíduos do sexo masculino e 25.045 do sexo feminino em Maio

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O número de homens e mulheres inscritos nos centros de emprego aproximou-se em Maio, com 24.860 indivíduos do sexo masculino e 25.045 do sexo feminino à procura de trabalho, segundo dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), citados pela agência Lusa.

As regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve são as únicas em que há mais homens no desemprego que mulheres.

Em Lisboa e Vale do Tejo o número de homens inscritos nos centros de emprego é de 8.751, enquanto as mulheres totalizam 8.222, enquanto no Algarve os desempregados do sexo masculino são 1.482 e o sexo feminino 1.334.

Nas restantes regiões do continente, as mulheres continuam a liderar o número de desempregados, sendo a diferença mais acentuada na região Norte, em que há 10.039 homens e 9.358 mulheres inscritos nos centros do IEFP.

No que toca às idades dos desempregados registados nos centros de emprego, o grupo etário mais afectado pela falta de emprego tem entre 35 e 54 anos, com 211.417 indivíduos, o que representando cerca de 45% da população desempregada.

Em Maio, os três concelhos com mais desempregados inscritos são Vila Nova de Gaia, Lisboa e Sintra, representando cerca de 13 por cento do número total a nível nacional.

A razão dos números baixos de Alcoutim

Do lado oposto, Alcoutim é o concelho com menos inscritos, a nível nacional, com 37 indivíduos, sendo seguido de perto pelos concelhos alentejanos de Mourão (69) e do Alvito (72).

«Alcoutim é um dos concelhos com menor número de habitantes, tem uma população envelhecida e, consequentemente, muito pouca gente activa, o que justifica em parte esses dados», disse à Lusa o presidente da Câmara, Francisco Amaral, precisando que «o número de habitantes ronda os 3.500».

O autarca aliou essas razões às «oportunidades de emprego que cada vez mais têm surgido em Alcoutim na cinegética, na floresta e na panificação», que permitem à população activa existente encontrar trabalho e não engrossar as listas do desemprego.
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