Hotéis com quebra de 2,5% em Julho - TVI

Hotéis com quebra de 2,5% em Julho

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Proveitos totais ascenderam aos 220,9 milhões de euros

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A hotelaria registou 4,5 milhões de dormidas, correspondendo a uma redução de 2,5% em Julho face ao mês homólogo. Tanto os residentes como os não residentes contribuíram para este resultado.

«Os não residentes contribuíram com 3,1 milhões de dormidas e os residentes com 1,4 milhões. Estes valores correspondem a decréscimos de 2,3% e 3%, respectivamente», refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os principais mercados emissores foram o Reino Unido, a Espanha, a Alemanha, os Países Baixos, a Irlanda e a França que, no seu conjunto representam cerca de 70,6% do total de dormidas dos não residentes.

Os proveitos totais ascenderam aos 220,9 milhões de euros e os de aposento aos 156,7 milhões, representando crescimentos homólogos de 0,8% e 1,6%, respectivamente.

Estiveram em actividade 2039 estabelecimentos hoteleiros licenciados de interesse turístico, com uma oferta de 270.730 camas. Relativamente a Julho de 2007, estes valores representam um ligeiro aumento no número de estabelecimentos (mais 0,4%) e um acréscimo de maior dimensão na capacidade de alojamento (mais 2,3%).

Madeira apresentou maior crescimento

A Madeira foi a região onde a oferta turística apresentou maior crescimento, de aproximadamente 4% para ambos os indicadores.

A mais longo prazo, no período de Janeiro a Julho de 2008, a hotelaria acolheu 7,6 milhões de hóspedes que originaram 22,2 milhões de dormidas, movimento que em comparação com o período homólogo de 2007, corresponde a um crescimento de 3,4% para o número de hóspedes e 0,7% para as dormidas.

«Contudo, no mês de Julho estes indicadores registam um comportamento negativo face ao mês homólogo; embora o número de hóspedes seja sensivelmente igual (1,4 milhões em Julho 2008 e em Julho de 2007), as dormidas (4,5 milhões em 2008) apresentam uma variação homóloga negativa de 2,5%», sustenta o INE.

Analisando a distribuição das dormidas por tipo de estabelecimento, observam-se aumentos homólogos nas estalagens (mais 13,6%) e nos motéis (mais 4,9%). As restantes tipologias apresentam reduções: menos 5,6% nas pousadas; menos 4,1% nos apartamentos turísticos; menos 3,3% nos hotéis; menos 2,5% nos aldeamentos turísticos; menos 1,7% nos hotéis/apartamentos e; menos 0,1% nas pensões.
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