Bolsa de Lisboa em queda a contrariar a Europa - TVI

Bolsa de Lisboa em queda a contrariar a Europa

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A bolsa de Lisboa continua em queda, e está hoje a descer pela quinta sessão consecutiva pressionada pelas desvalorizações dos pesos pesados.

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O PSI20 está agora a cair 0,29% para 10.023,30 pontos.

A puxar a bolsa para o vermelho continua a EDP que está em queda desde que a Iberdrola anunciou o reforço da posição na empresa para quase 10%, cai 1,60% para 3,07 euros.

Quanto ao BCP recua 0,41% para 2,41 euros. Ainda na banca, e a contrariar este sentimento negativo está o BPI que soma 0,17% para 5,99 euros.

O peso pesado Portugal Telecom derrapa 0,10% para 10,08 euros.

A derrapar 0,71% para 4,22 euros está a Sonaecom , a reflectir a apresentação de resultados, onde registou uma queda de 96,8% dos lucros nos primeiros três meses deste ano, para 100 mil euros. Para alem disso, os analistas da Lisbon Brokers aumentaram a sua recomendação para «hold», e consideram os resultados operacionais da Sonaecom satisfatórios e admitem elevar as estimativas para 2006.

Já a casa-mãe está a valorizar 1,52% com cada acção a valer 1,34 euros.

Também a Brisa está em quedas de 0,48% para 8,30 euros, isto depois da concessionária de auto-estradas ter apresentado os seus resultados na passada sexta-feira onde registou uma queda de 31% nos lucros trimestrais. A Brisa obteve resultados líquidos consolidados de 27,6 milhões de euros.

A Brisa justificou a queda dos lucros, em linha com as estimativas dadas ao mercado, com «a menos valia de 9,1 milhões de euros resultante da venda da participação da Brisa na EDP, bem como o menor volume de receitas de tráfego».

A estrela da sessão continua a ser a Altri que soma 4,52% para os 2,31 euros, as acções da Altri começam hoje a negociar com o valor de 2,22 euros, preço ajustado ao «stock split» que se torna efectivo a partir de hoje.

Na Europa, as principais praças estão a transaccionar em terreno positivo. O CAC soma 0,74%, o IBEX 0%, o FTSE 0,69% e o DAX 0,44%.

Para os Estados Unidos, prevê-se que os mercados abram em alta.
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