Petróleo afasta sentimento positivo das bolsas europeias - TVI

Petróleo afasta sentimento positivo das bolsas europeias

Petróleo

O petróleo foi o responsável pelo pessimismo que se assistiu ao longo de quase toda a sessão desta terça-feira. Ainda assim, as bolsas europeias acabaram por mostrar alguns sinais de inversão, terminando a sessão em terreno misto.

A Euronext Lisboa acompanhou este movimento, mas sem conseguir ganhos. O índice PSI20 fechou a perder 0,05% para os 7.764,33 pontos.

Em destaque esteve o Banco Comercial Português (BCP), com 18 milhões de títulos negociados, sendo os mais significativos cinco lotes de um milhão de papéis e duas de meio milhão. A instituição liderada por Jardim Gonçalves apresenta, na próxima semana, os resultados de 2004. As acções fecharam inalteradas nos 2,01 euros.

A Energias de Portugal (EDP) condicionou os ganhos na principal índice nacional ao fechar a perder 0,89% para os 2,23 euros. Já a Portugal Telecom (PT) travou uma maior queda ao subir 0,22% para os 9,21 euros.

A Cofina fechou com novo máximo nos 3,96 euros desde o início de 2000 ao somar 2,33%. O processo de separação das áreas de media e indústria estão a impulsionar o título. Com novo máximo ficou também a PT Multimédia, desde Abril de 2004, nos 19,30 euros. As perspectivas de venda da Lusomundo Media estão a estimular o título.

Por outro lado, a Sonae SGPS também registou um forte volume. A holding liderada por Belmiro de Azevedo somou 0,91% para os 1,11 euros, com 6,7 milhões de títulos transaccionados. Este é um dos títulos apontados pelos analistas como um dos favoritos para 2005.

No sentido oposto, a Corticeira Amorim está a ser alvo de mais-valias. As acções perderem 0,85% par 1,16 euros.

No resto da Europa, o índice alemão DAX somou 0,11%, acompanhado pelo índice espanhol IBEX, que ganhou 0,03%. Pelo contrário, o índice londrino FTSE perdeu 0,47% e o índice francês CAC desceu 0,17%.

Os mercados norte-americanos seguem em alta, depois de uma abertura no vermelho. Os resultados das gigantes IBM e Motorola estão a entusiasmar os investidores e fá-los colocar de lado os receios motivados pela escalada do preço do petróleo.
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