Os prazos estipulados pelo Executivo para o arranque da Televisão Digital Terrestre (TDT) em Portugal podem ser irrealistas. O alerta parte do presidente da Confederação Portuguesa de Meios de Comunicação Social, Pedro Morais Leitão, que foi o orador principal do pequeno-almoço Agência Financeira/NH Hoteles, dedicado ao tema.
Para o também administrador da Media Capital Multimédia, o período de transmissão simultânea em sinal analógico e digital, que dura até quatro anos (2008-2012) é pouco adequado, dado que a maioria dos restantes países europeus calculou um período de transmissão simultânea de pelo menos cinco.
«As televisões gratuitas têm interesse em encurtar este período. Um período de simulcast (transmissão simultânea de sinal analógico e digital) de quatro anos pode ser irrealista», referiu.
No encontro estiveram ainda outras questões em cima da mesa, como a subsidiação da tecnologia, as incertezas geradas pela cobertura da TDT face às plataformas já existentes (cabo, satélite) e foram avaliadas ainda experiências europeias de televisão paga.
De acordo com Pedro Morais Leitão, «as experiências europeias de televisão paga só funcionaram porque seguiram modelos low cost».
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Prazos da TDT podem ser «irrealistas» (vídeo)
- Rui Pedro Vieira
- 2 abr 2008, 14:14
(Notícia actualizada com mais pormenores)
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