Bolsa continua no vermelho com maioria dos títulos a perder - TVI

Bolsa continua no vermelho com maioria dos títulos a perder

Crise

Banca e energia penalizam sessão

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A bolsa em Lisboa continua a negociar no vermelho, acompanhando a tendência das restantes praças europeias.

Os investidores não se mostram animados com a promulgação do plano de «salvamento» economia norte-americana, por parte do presidente Barack Obama, uma vez que, pode não ser suficiente para estimular os mercados.

O CAC perde 0,38%, o IBEX derrapa 0,42%, o DAX desliza 1,20% e o FTSE tomba 1,06%.

Por cá, o PSI20 cai 0,72% para os 6.126,33 pontos.

A liderar as perdas está a Altri que derrapa 3,90% para os 1,70 euros. A Sonae perde 2,73% para os 0,46 euros e a Brisa tomba 1,80% para os 5,12 euros.

Mas o destaque da sessão vai para a PT que ganha 0,15% para os 6,33 euros. A empresa apresentou esta manhã lucros acima dos 100% no 4º trimestre e o presidente da companhia, Zeinal Bava, garantiu que «2009 pode ser um dos melhores anos de sempre da PT».

Banca lucra 3,5 milhões por dia

Na banca o sentimento é na sua maioria negativo. O BPI cai 1,06% para 1,48 euros, o BCP deslizou 0,82% para os 0,71 euros e o BES ganha 0,57% para os 5,23 euros.

O banco de Santos Ferreira apresentou ontem uma quebra dos resultados na ordem dos 64% para os 201 milhões de euros e anunciou que gastou mais de 450 milhões de euros na Oferta Pública de Aquisição (OPA) ao BPI e perdeu quase 350 milhões de euros com a posição que detinha no banco de Fernando Ulrich.

Por outro lado, a Agência Financeira fez as contas e concluiu que os quatro maiores bancos (BCP, BES, BPI e Santander Totta) ganharam 3,5 milhões de euros por dia, em 2008.

Cartão vermelho também para a energia: a EDP tomba 1,36% para os 2,45 euros, a Galp Energia derrapa 1,23% para os 8,34 euros, a REN cai 1,15% para os 3 euros e a EDP Renováveis perde 0,82% para os 5,68 euros.

Destaque ainda para a Jerónimo Martins que lidera ganhos, ao valorizar 1,33% para os 3,19 euros.

Nos Estados Unidos, os mercados futuros apontam para uma abertura em alta.
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