Amado diz que voos para Guantánamo não provam ilegalidades - TVI

Amado diz que voos para Guantánamo não provam ilegalidades

Luís amado

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado sustentou esta quinta-feira que a existência de voos para Guantánamo, com origem em Portugal, não prova a «prática de ilegalidades», face à dificuldade de distinguir entre a base militar norte-americana e o centro de detenção.

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«É bom sublinhar que o centro de detenções de Guantánamo não é sinónimo de base militar de Guantánamo, pelo que a existência de voos de ou para a mesma nem sequer consubstancia indício da prática de ilegalidades», avança a «Lusa», de acordo com carta de Luís Amado a Carlos Coelho, que preside à comissão temporária do Parlamento Europeu sobre os voos da CIA.

Na missiva, o chefe da diplomacia sublinha que o Governo «nunca afirmou não existirem voos de ou para uma base militar americana», defendendo que esse trânsito «nada tem anormal».

«Estamos perante isso mesmo: uma base militar de um aliado com o qual temos um acordo internacional pensado para operações militares», refere ainda Luís Amado.

A distinção do ministro dos Negócios Estrangeiros é feita numa carta que tem como principal destinatária a eurodeputada socialista Ana Gomes, acusada por Luís Amado de violar «as vias normais de relacionamento entre uma comissão temporária e um Estado soberano», nomeadamente «fazendo apressadamente da comunicação social o seu interlocutor».
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