Sócrates: objectivo do Governo é que país não entre em recessão - TVI

Sócrates: objectivo do Governo é que país não entre em recessão

Sócrates: OE 2009 «responde às dificuldades Internacionais»

Salienta que é um orçamento de rigor de forma a não colocar em causa o esforço feitos nos últimos 3 anos

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O primeiro-ministro José Sócrates afirmou esta quarta-feira em Bruxelas que a principal preocupação do Governo é que Portugal «não entre em recessão», como aconteceu no «ano de 2003», quando a actual líder do PSD era ministra das Finanças.

Sócrates, que falava à margem de uma cimeira de líderes da União Europeia, respondia às inquietações manifestadas hoje mesmo, também na capital belga, pela líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, que se disse «preocupada» com a previsão de crescimento contida na proposta de Orçamento de Estado do Governo para 2009, de 0,6 por cento, avança a «Lusa».

Sustentando que o seu executivo tem «uma perspectiva de crescimento para o próximo ano prudente e realista», o que é «muito importante na apresentação da política económica de um governo», José Sócrates sublinhou que o objectivo «é que Portugal não entre em recessão, como alguns países europeus vão entrar, e isso hoje é já claro».

OE a pensar nas famílias e empresas

«Nós temos de estar no conjunto de países que não entram em recessão. Acontece que eu já vi o país entrar em recessão numa altura em que não havia crise internacional. Esse ano foi o ano de 2003», declarou.

O primeiro-ministro reforçou que a proposta de Orçamento de Estado apresentada pelo Governo no parlamento foi feito a pensar «nas famílias e nas empresas», numa altura de crise internacional, mas é também «um orçamento de rigor», para não colocar em causa o esforço feito nos últimos três anos.

«Não queremos pôr de lado aquilo que ganhámos nestes três anos. Nós temos hoje finanças públicas controladas (¿) e é muito importante não perder esse activo», disse.

Por outro lado, apontou, o Orçamento para o próximo ano «tem de ser virado para combater a crise, para ajudar as empresas e para ajudar as famílias».

No entanto, o chefe de Governo insistiu que, mesmo num contexto de crise internacional e de uma eventual maior flexibilidade em termos de Pacto de Estabilidade relativamente aos défices dos Estados-membros, a orientação de Lisboa não se altera.
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