O antigo braço direito de Oliveira e Costa no Banco Português de Negócios (BPN) e na Sociedade Lusa de Negócios (SLN), José Luís Caprichoso, recusou ir falar ao Parlamento, invocando a condição de arguido do Banco de Portugal.
A informação foi avançada pela advogada, numa carta enviada à presidente da comissão de inquérito ao BPN, Maria de Belém Roseira, avançou a Lusa.
A presidente da comissão informou que, na carta, a advogada afirma que Caprichoso foi constituído arguido no âmbito de um processo de contraordenação movido pelo Banco de Portugal, pelo que se recusará a prestar declarações, se os deputados insistirem em chamá-lo.
Esta foi a razão invocada pela advogada do antigo responsável do banco para que o antigo braço-direito de Oilveira e Costa não preste declarações na comissão de inquérito.
A carta informava ainda que Caprichoso está impedido de prestar declarações a outras entidades.
José Luís Caprichoso foi administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), com o pelouro da área não financeira e da consolidação das contas do grupo.
Outras pessoas, também arguidas pelo Banco de Portugal, prestaram declarações na comissão, caso de Francisco Sanches, outro ex-administrador da SLN, que detinha o BPN até à sua nacionalização em Novembro de 2008.
BPN: Luís Caprichoso recusa falar no Parlamento
- Redação
- SPP
- 17 mar 2009, 18:24
Responsável alega condição de arguido do Banco de Portugal
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