Lisboa, Cascais e Oeiras «disputam» edifício para PT - TVI

Lisboa, Cascais e Oeiras «disputam» edifício para PT

PT Multimédia vai concorrer com a PT

Futuro local albergará seis mil trabalhadores

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As câmaras de Lisboa, Cascais e Oeiras estão a «disputar» a localização do futuro edifício da PT, que irá congregar entre 5 e 6 mil trabalhadores do grupo, num projecto conhecido por «Cidade PT», mas a operadora ainda não decidiu.

Em declarações à «Lusa», o vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa, Manuel Salgado, afirmou que «a autarquia tem todo o interesse em manter a PT em Lisboa e fará tudo ao seu alcance para isso».

Objectivo é reduzir 16 para 4 os locais de trabalho

«É a maior empresa nacional e é evidente que é importante para Lisboa», salientou o vereador, admitindo que «tem havido contactos» entre as duas partes.

O presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, revelou à «Lusa» que a autarquia também foi «sondada» pela PT e tem todo «o interesse em analisar essa iniciativa», tendo até já agendada uma reunião com os responsáveis da empresa, em data que não quis divulgar.

A PT está a estudar «quatro ou cinco localizações possíveis», afirmou à «Lusa» fonte do grupo, garantindo apenas que «ainda não foi tomada qualquer decisão» sobre a localização do novo edifício, que vai reunir entre 5 e 6 mil trabalhadores da TMN, da PT Pró e da PT Contact num espaço de 65 mil metros quadrados, e que deverá estar operacional dentro de três anos, em 2011.

O objectivo da maior operadora de telecomunicações portuguesa é reduzir de 16 para quatro as localizações onde desenvolve a sua actividade em Lisboa e obter poupanças significativas em termos de custos de manutenção dos imóveis e rendas a terceiros.

Processo insere-se nos planos de desinvestimento imobiliário

Além do novo edifício, com o qual espera conseguir importantes ganhos de produtividade, os serviços da PT irão manter-se no Fórum Picoas, na avenida Fontes Pereira de Melo, onde se encontra a administração da operadora.

As instalações da rua Andrade Corvo e da avenida Afonso Costa também são para manter.

Esta operação integra-se num processo de desinvestimento imobiliário a três anos, iniciado em 2007 e que tem a ambição de arrecadar cerca de 100 milhões de euros até 2009.

O património imobiliário do grupo ultrapassa os 1.200 edifícios, espalhados por várias cidades do país, apesar de a larga maioria estar concentrada nas zonas de Lisboa e do Porto.

Este conjunto de edifícios e terrenos tem um valor contabilístico de mais de 200 milhões de euros, mas o valor de mercado é superior.
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