Sócrates: dados da OCDE são menos negativos do que para outros países - TVI

Sócrates: dados da OCDE são menos negativos do que para outros países

José Sócrates

Estimativas «não são favoráveis» para nenhum país do mundo

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O primeiro ministro, José Sócrates, considerou esta terça-feira que os dados da OCDE, que apontam para uma contracção da economia em 2009, «são apenas previsões», realçando o facto de serem «menos negativas» que para outros países.

«As previsões da OCDE não são favoráveis para nenhum país do mundo, são de um crescimento de menos 0,2 por cento para Portugal, mas são de menos 0,9% para Espanha, menos 0,8% para a Alemanha, menos 0,6% no conjunto da Zona Euro», salientou, citado pela agência «Lusa».

Para o primeiro ministro, apesar de Portugal figurar no conjunto destes países, «tem previsões menos negativas que os outros».

José Sócrates respondeu da mesma forma relativamente às previsões de aumento do desemprego e não comentou os indicadores que apontam para um aumento do défice.

Resposta está no investimento

O primeiro ministro, que falava em Trás-os-Montes, apontou como exemplo da estratégia do Governo para enfrentar a crise mundial a aposta em investimentos públicos como as duas estradas esta terça-feira adjudicadas para esta região, o IP2 e o IC5.

«Esse combate à crise faz-se com investimentos do Estado que tão criticados foram e que podem servir para ajudar muita gente a ter emprego, muita empresa a desenvolver a sua actividade», afirmou.

«Estamos a fazê-lo com a modernização das nossas estradas, das nossas escolas, na energia e também nas comunicações», acrescentou, defendendo que o que Portugal deve fazer neste momento «é lançar investimento público modernizador para o futuro do País».

O primeiro-ministro realçou ainda que apesar dos cenários traçados, «há duas notícias positivas nos últimos tempo: a descida das taxas de juro e do preço do petróleo».

«Para muitas famílias isso faz toda a diferença, significa que ao longo deste último mês, uma família média com um empréstimo à volta de 100 mil euros, já beneficiou de um redução de 100 euros nas prestações mensais», declarou.
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