Contas do 1.º trimestre: quem ganha e quem perde

(Notícia actualizada às 21h10)

Terça e quarta-feira ficam marcados pela apresentação de resultados de várias empresas relativos ao primeiro trimestre. Se para uns, representou um marcou positivo, para outros nem por isso.

Seat perde 145 milhões no primeiro trimestre

A Reditus conseguiu nos três primeiros meses do ano duplicar os resultados para 460 mil euros. Se se excluir o impacto da integração da Tecnidata, os lucros da tecnológica cresceram 23,7% no período em análise para 371 mil euros.

Veja mais em pormenor resultados da Reditus

Menos optimistas foram os resultados da Impresa que, em igual período, registaram prejuízos na casa dos 6 milhões de euros. A quebra das receitas publicitárias estiveram na base desta performance.

Veja mais em pormenor resultados da Impresa

Papeleiras com quedas

Os resultados da Semapa e da Portucel, também apresentados esta terça-feira, registaram uma quebra, mas conseguiram manter lucros.

Os lucros da Semapa caíram 47,6% para os 12,8 milhões de euros no 1º trimestre.

A empresa diz ainda que «as perspectivas macroeconómicas a curto prazo são negativas, deparando-se as empresas com a séria possibilidade de arrastamento por um longo período do actual enquadramento económico depressivo».

Veja mais em pormenor resultados da Semapa

Siemens apresenta resultados melhores do que o esperado

Já a queda da Portucel foi mais moderada, ao deslizar perto de 30%, com a empresa a destacar a boa «performance» da fábrica de papel em Setúbal.

Veja mais em pormenor resultados da Portucel

Resultados de 2008: prejuízos avultados

Mais previsíveis foram os prejuízos da TAP. Em 2008, as perdas da empresa liderada por Fernando Pinto que atingiram os 285 milhões de euros.

O CEO garantiu que não vai haver despedimentos na companhia e mantém o valor orçamentado para este ano, que passa por conseguir subir para lucros de 8 milhões de euros.

Veja mais em pormenor resultados da TAP

Também no BPP os prejuízos rondaram os 800 milhões de euros, no ano passado.

O resultado líquido negativo do banco é sobretudo um efeito da contabilização, no balanço da instituição, das perdas sofridas nos produtos de retorno absoluto, calculadas entre 500 e 550 milhões.

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