Governo garante início da expansão do Metro do Porto até 2009 - TVI

Governo garante início da expansão do Metro do Porto até 2009

Metro do Porto

O ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações garantiu esta quarta-feira, em comunicado, que quer iniciar a expansão da rede de metro do Porto antes de 2009 e «tão breve quanto possível».

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O gabinete de Mário Lino desmente, desta forma, notícias que atribuíam ao Governo a intenção de não iniciar as obras antes de 2009. Essa informação é «falsa», assegura o comunicado ministerial divulgado pela agência «Lusa».

«A posição do Governo assenta no pressuposto de que a construção de novas linhas se deve iniciar tão breve quanto possível, com base num contrato de concessão para a construção, exploração e manutenção dessas linhas, a que se juntará, a partir de Abril de 2009, a exploração e manutenção das linhas actualmente existentes», precisa o comunicado.

O comunicado foi emitido na sequência de reacções de dirigentes partidários do Porto, nomeadamente do líder do PSD/Porto, Agostinho Branquinho que acusou o ministro de «incompetência e má fé» na gestão do dossier Metro do Porto, reivindicando, por isso, a sua demissão.

Rio reafirma diferenças com Governo na gestão do metro

O presidente da Junta Metropolitana do Porto (JMP), Rui Rio, afirmou esta quarta-feira, no Porto, que a resposta do ministro das Obras Públicas difere substancialmente da proposta da JMP para o novo modelo de gestão do Metro do Porto.

À agência «Lusa», Rui Rio referiu que, de acordo com a sua leitura, o relatório do ministro das Obras Públicas sobre a matéria «atira o início das obras da segunda fase da expansão da rede para 2009».

O autarca frisou ainda a diferença existente quanto à constituição do Conselho de Administração do Metro, que a JMP pretende que continue a ser integrada por autarcas, enquanto o Governo quer ver preenchida com gestores e técnicos.

«Concordo que a STCP e a Carris, ou mesmo o Metro de Lisboa, não tenham autarcas nas suas administrações, já que têm as suas redes perfeitamente implantadas, com expansões pontuais de meia dúzia de quilómetros de cada vez», disse à «Lusa».

Já o caso do Metro do Porto, para Rui Rio, é muito diferente, por ser uma empresa em grande expansão, «havendo toda a conveniência» em que as autarquias onde está implantada a sua rede actual e futura deva incluir autarcas, de modo a que «a expansão se faça em concertação com todos os municípios envolvidos».
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