CGTP acusa patrões de chantagem - TVI

CGTP acusa patrões de chantagem

CGTP diz não entender números do Governo

Subida e desemprego não têm qualquer relação

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A reunião de concertação social entre Governo, patrões e sindicatos, para discutir o aumento do salário mínimo nacional (SMN) e a actual crise financeira, foi satisfatória para as centrais sindicais. No final, houve consenso: a actualização nunca esteve em causa.

Apesar disso, o secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, condenou a criação de «climas de pressão e de chantagem» em torno do aumento do SMN, «que é já tão baixo e que não tira ainda muita gente da pobreza», com o objectivo de se tirarem «contrapartidas» desta matéria.

Em causa estava o facto de algumas associações patronais pedirem ao Governo mais medidas de apoio para enfrentar a actual crise e fazerem face ao aumento do SMN.

Também a UGT se mostrou satisfeita com a unanimidade em torno da actualização, e fez questão de separar o aumento do salário mínimo da evolução do desemprego.

«Não existe qualquer relação entre estes dois factores», disse o secretário-geral.

Para João Proença, «a discussão não era sobre o SMN» e sim sobre a necessidade de mais apoios às empresas. «Fala-se de contrapartidas e até houve dirigentes de associações empresariais que ameaçaram acabar com os contratos a prazo por causa do aumento do SMN. São declarações completamente irresponsáveis», concluiu.
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