O número de prestações de desemprego atribuídas a beneficiários de nacionalidade estrangeira em 2008 caiu 40,9 por cento, face ao ano anterior, para 16.033 indivíduos, segundo os dados publicados no 'site' da Segurança Social, cita a agência Lusa.
Os estrangeiros originários de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) são os principais beneficiários destas prestações sociais, com 5.122 indivíduos, seguidos do Brasil (4.482) e da Europa do Leste (4.014).
Face igual período do ano passado, verifica-se uma queda, de 42,5 por cento, do número de concessões a beneficiários com origem nos países dos PALOP e de 34,2 por cento no caso dos brasileiros.
O número de beneficiários da Europa de Leste, por sua vez, atingiu os 4.014, o que representa uma diminuição de 41,8 por cento no período em análise.
Do total de prestações de desemprego da Segurança Social atribuídas a estrangeiros, cerca de 60 por cento correspondem a subsídios de desemprego e os restantes a subsídio social (inicial e subsequente), atribuídos a famílias com baixos rendimentos.
Por regiões, Lisboa e Vale do Tejo é a que concentra o maior número de beneficiários de nacionalidade estrangeira, com 9.456 indivíduos, seguido do Algarve (2.676) e Centro (1.659).
Mais de 400 mil vivem em Portugal legalmente
Açores, Madeira e Alentejo são, de acordo com os dados disponibilizados, as regiões do país com menor incidência deste tipo de beneficiários.
De acordo com os últimos dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), há dois anos viviam legalmente em Portugal cerca de 435 mil estrangeiros, dos quais 73 mil eram brasileiros, 68 mil cabo-verdianos e 42 mil ucranianos.
Entre os imigrantes registados em 2006, pouco mais de metade (62 por cento) estava integrado no mercado de trabalho.
Subsídios de desemprego atribuídos a estrangeiros caem 41%
- Redação
- MD
- 20 jan 2009, 15:54
Originários dos PALOP são principais beneficiários
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