Reditus: tecnológicas deviam trabalhar juntas - TVI

Reditus: tecnológicas deviam trabalhar juntas

  • Sónia Peres Pinto
  • 24 mar 2009, 19:59
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Empresa quer que internacionalização pese 50% do seu volume de negócios em 2011

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Num cenário de crise e para fazer face a um mercado tecnológico fragmentado, a solução passa por as empresas nacionais trabalharem juntas, principalmente no exterior. Esta é a opinião do CEO da Reditus, Miguel Ferreira, durante a apresentação de resultados.

«Faria algum sentido que as empresas portuguesas trabalhassem juntas, pois têm a possibilidade de ter um posicionamento diferente e podem crescer em outros mercados», refere o responsável, recusando-se, no entanto, a comentar uma eventual proximidade com a Novabase.

Reditus passa de prejuízos a lucros de 2,7 milhões

Quando questionado se faria algum sentido em aproxima-se à empresa de Rogério Carapuça, Miguel Ferreira diz apenas que «estamos a falar do terceiro e oitavo player do ranking dos serviços de tecnologias de informação, é só fazer as contas».

Consolidação

Ao mesmo tempo, a Reditus acredita que iremos assistir a novos movimentos de consolidação no sector.

«O mercado não irá crescer muito, mas acredito que iremos assistir à saída de players do mercado».

A Reditus diz ainda que não há nada em cima da mesa em relação à possibilidade de vir a adquirir alguma empresa, depois de ter comprado a Tecnidata no ano passado.

O responsável salienta, no entanto, que caso venha a avançar com alguma operação, o seu financiamento será estudado nessa altura. «Estudaremos a solução apropriada em cada momento. Por exemplo, para adquirirmos a Tecnidata avançamos com um aumento de capital».

Aposta na internacionalização

Aumentar o peso da internacionalização para 50% do volume de negócios até 2011 é uma das apostas da Reditus. Neste momento, o mercado externo representa 30% da actividade.

Países africanos e Marrocos são apontados como mercados a trabalhar na área da engenharia e mobilidade. «Temos competências que não são novidade em Portugal, não são inovadores na Europa, mas são importantes para países em desenvolvimento», acrescenta Miguel Ferreira.

O responsável salienta ainda que está a afastada a ideia de distribuir dividendos pelos accionistas.

Recorde-se que, a Reditus registou lucros de 2,7 milhões de euros em 2008, o que compara com prejuízos de dois milhões de euros no período homólogo.
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