Concurso para expansão da Estação do Oriente lançado em 2009 - TVI

Concurso para expansão da Estação do Oriente lançado em 2009

Mário Lino

Obras estão avaliadas em 82 milhões de euros

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O concurso público internacional para a expansão da Estação do Oriente, uma obra que representa um investimento de 82 milhões de euros, será lançado no segundo semestre de 2009, anunciou hoje o ministro das Obras Públicas.

«O concurso público internacional para a intervenção na Estação do Oriente será lançado no segundo semestre de 2009», afirmou Mário Lino, durante a assinatura do contrato entre a RAVE e o arquitecto espanhol Santiago Calatrava, para a ampliação e adaptação daquela infra-estrutura à alta velocidade ferroviária, avança a «Lusa».

Na ocasião, o ministro explicou que o contrato assinado hoje estabelece um prazo de 15 meses para a elaboração do projecto, que inclui a realização do estudo prévio, do projecto-base e do projecto de execução.

A elaboração do projecto, a cargo do arquitecto espanhol Santiago Calatrava, está orçada em 6,4 milhões de euros, cerca de «oito por cento» do montante global estimado para esta obra, que ascende a 82 milhões de euros, um valor que «já tem em conta expropriações».

A obra, adiantou Mário Lino, que terá um prazo de execução de 40 meses, estará concluída em 2013, transformando a Gare do Oriente numa «estação virada para o futuro».

Permite fazer «check-in»

O ministro disse que as obras ampliação servirão «para introduzir pequenas melhorias ao nível do conforto dos cidadãos e das acessibilidades rodoviárias à estação», que serve «2,7 milhões de pessoas».

As obras de alargamento prevêem também a construção de um terminal de passageiros para os comboios de alta velocidade e de outro, destinado à ligação ao novo aeroporto por meio de «shuttle» e com serviço de «check-in» avançado.

Deste modo, os passageiros chegados à Gare do Oriente que se dirijam para o aeroporto poderão fazer o «check-in» logo na própria estação ferroviária.

A intervenção criará também com novas zonas de bilheteira, novos «lounges» e proporcionará a requalificação da zona comercial exclusiva da estação e a sua adaptação às necessidades dos utentes.

Estas obras tornarão a Gare do Oriente no «grande» interface de transportes de Lisboa, capaz de suportar a rede ferroviária tradicional, a rede de alta velocidade-com os seus múltiplos destinos como Madrid, novo aeroporto, Porto-e o metropolitano, além da capacidade de distribuição pelos transportes terrestres.
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