Contabilistas pedem linha de crédito ao Governo

A Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (TOC) solicitou linha de crédito ao Governo para formação profissional dos seus membros e aquisição de programas informáticos.

Assim, pedem a concessão de um crédito para aquisição ou actualização de programas informáticos conexos com o exercício da sua profissão, «até ao limite máximo de cinco mil euros».

A par disto, a concessão de um crédito aos Técnicos Oficiais de Contas para a aquisição ou actualização dos equipamentos informáticos que tenham necessidade para o exercício da sua profissão, «até ao limite máximo de 15.000 euros», e ainda a concessão de um crédito para participação em acções formação profissional que trate de temas relacionados com o exercício da profissão, «até ao limite máximo de 1.000».

Conforme se lê na carta, «não somos dos que defendem a existência de sociedades subsídio-dependentes, nem mesmo profissões ¿Estado-dependentes¿, mas no caso concreto dos Técnicos Oficiais de Contas, o sacrifício, humano e financeiro que lhes foi pedido, que eles nunca regatearam e o concurso que a sua acção teve e continua a ter na diminuição das despesas com funcionamento da Administração Fiscal, com especial relevância no pessoal, julgamos ser uma situação completamente isolada que deve merecer uma atenção especial por parte dos governantes»

Por outro lado «os valores envolvidos não vão provocar desequilíbrios nas contas do Orçamento Geral do Estado, acabando por funcionar com um incentivo à modernidade dos profissionais e um reconhecimento da sua prestação no desenvolvimento da sociedade portuguesa», conclui o documento.